segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Programa n° 25

A última edição de 2008 discutiu o fim. Nada melhor do que discutir um recomeço para iniciar o ano! Por que fazemos de um início de ano um momento crucial para começar algo novo, para mudar algo velho? E por que a esperança de que o novo será melhor é tão essencial? O Fiz+Sotaques traz as mesmas pessoas que nos falaram sobre o fim para nos provocar com esta discussão sobre um recomeço.

Bloco 1:




Bloco 2:

Um comentário:

Augusto Paim disse...

Umberto Eco: "A Itália é um daqueles países em qeu se pode entrar no cinema a qualquer momento e depois ficar para ver o filme desde o início. Em minha opinião, esse é um bom costume, pois acho que um filme se parece muito com a vida sob certo aspecto: entrei nesta vida quando meus pais já haviam nascido e a Odisséia de Homero já estava escrita; então procurei voltar atrás na história, como fiz com Sylvie (obra que ele analisa), até entender mais ou menos o que acontera no mundo antes de eu chegar." (6 passeios, p. 71).

É isso, a idéia do Umberto Eco: NÓS COMEÇAMOS NO MEIO. Esta é uma discussão libertadora e que seria muito legal de discutir.

No mais, formaturas e festas de fim de ano são rituais de passagem que, se bem entendidas como tal, fazem a gente usufrui-las melhor. É necessário esse espaço de carregar baterias, mesmo que para algumas pessoas pareça ilusório. Começar e encerrar fazem parte da atividade humana, mesmo em uma visão cíclica.

Grande abraço!