terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Sucesso internacional

O Sr. Noir, em seu blog, comentou a discussão que Fiz+Sotaques trouxe à tona sobre as novelas. Ele apimenta a discussão dizendo que as novelas brasileiras são um sucesso lá fora, disseminando a cultura nacional com um produto de qualidade. E aí, o que você acha? Segue abaixo a postagem dele.

Põe na tela!

Um orgulho estanho, é verdade, mas crescente. Você é brasileiro? (lá vem alguém me falar do Pelé) Pô (ou Robinho, Ronaldinho…), sabe que tem uma coisa brasileira que eu não perco? (o futebol, eu sei, mané!) As novelas. Cara, são demais. (Quê?)

Você, caro brasileiro, que já teve oportunidade de viajar pela América do Sul sabe do que estou falando. Se o Pelé fez um ótimo serviço como embaixador e divulgador da cultura brasileira, as novelas, quem diria!, também têm cumprido seu papel. Não precisa zapear muito pelas teles locais para achar uma novela global dublada. (Aliás, que fique registrado, não há ator que não pareça canastra quando dublado. Até o Gianechini, imaginem, parecia mal em cena!)

Quando viajei por terras hermanas, muitas décadas atrás, me impressionei como tantas pessoas sabiam tudo de El Clón, La Señora del Destino e coisas assim. Pela primeira vez dei um baita valor à Globo e à Record. Querendo ou não, é uma indústria limpa, que movimenta traz muita grana para cá com as exportações.

Mas o orgulho vinha com uma pitada de susto, é verdade. Como assim, os caras assistem a novelas pela tarde, tardezinha, noite, noitezinha e antes da meia-noite! Peraí! Mas no Brasil meio que é assim também, né? Pois então.

Na hora, me lembrei de uma vez que visitei a longínqua Praia do Carro Quebrado, em Alagoas. Cidadezinha minúscula, a população se reunia para ver a novela das oito em uma pracinha. Acho que assim ficava mais fácil de comentar a trama. Haja drama barato!

Todos esses causos para introduzir o Fiz+Sotaques desta semana. O tema? Novelas, claro. Sabe que gostei do programa, várias informações interessantes mesmo. O bloco 1 bloco 2 estão abaixo dessa postagem. E aí, gostaram do programa?

Sabe que se eu tivesse que dar uma dica aos realizadores, diria que eles entrevistassem não só os teóricos do assunto, mas alguns espectadores, quem vive e consome as tais novelas. Quem sabe até alguns profissionais da área, conferir se um caboman tem noção do tamanho do produto para o qual ele trabalha. Sei lá, só uns pitacos. Concordam?

Arruia (e ufa!)
Sr. Noir

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Programa n° 28

Quem é brasileiro sabe o quanto as novelas fazem parte da nossa vida. É comum flagrar pessoas discutindo com vontade e seriedade a vida de personagens que sequer existem na vida real... o Fiz + Sotaques provoca até você, que não assiste novelas mas com certeza sabe quem é Maya. Por que a novela nos influencia tanto?

Bloco 1






Bloco 2

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Programa n° 27

A segunda edição internacional do Fiz+Sotaques traz uma análise das impressões que os estrangeiros têm do Brasil. Uma continuação do programa anterior, convidamos um sociólogo para observar as falas das pessoas "de fora".

Bloco 1:


Bloco 2:

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Falando na Alemanha...

O repórter colaboradorAugusto Paim idealizou e dirigiu a primeira edição internacional do Fiz+Sotaques. Da Alemanha, ele compartilha a opinião de Oliver Batsch, alemão, sobre a visão histórica do que representa o Brasil em terras alemãs.

Talvez faltava um pouco a Ute (ou a Christine) falar sobre a imagem que ela teve do Brasil antes da primeira vez que ela foi para la (tipo um menino inglês e o americano tbm falavam que els acharam que tem "macacos na rua" - ou que as pessoas no pais deles acharam isso). Pois eu acho a imagem que nós temos pode ser diferente dos americanos ou ingleses. Fora de carnaval, samba, festas, praias, pessoas/mulheres bonitas etc; tem também a imagem da violência e dos problemas com o meio ambiente (assunto bem alemao :-)).

Mas, em geral, tenho a impressão que a nossa imagem do Brasil é muito positiva. Acho um dos poucos países do mundo que um alemao vai ver numa forma tão positiva (isso inclui também a gente do Brasil). E Rio ate os anos 70 ou 80 era considerado um "sonho". Tudo que se gosta do Brasil para a nossa consciência se encontrava no Rio (acho que ja mencionei a inesquecível frase da minha mãe: "Sempre quis viajar para o Rio, era meu sonho - mas nunca me toquei que o Rio fica no Brasil").

Esta imagem positiva talvez mudou com os reportagens sobre a violência, por exemplo - e também porque muitos alemães começaram se interessar para outros "paraísos" menos violentos (Tailândia, Maledivas, Sychellas, São Fransicsco, etc). Na propaganda ainda "se brinca" com Rio - "o paraíso" - mas em geral eu tenho a impressão que não é mais assim.

Interessante também é como os alemães veem os brasileiros. Isso podia ser interessante para os Au Pairs, pois a maioria das famílias acredita que brasileiros tem um dom para crianças (eles estão generalizando - acham que todos os brasileiros se dão super bem com qualquer criança). Eles adoram que os brasileiros são mais "corporais" - que eles abraçam as crianças, dão carinhos (fisicamente). Uma característica que eles talvez não esperam de uma babá da Alemanha ou um Au Pair de um pais "frio".

E, claro, um homem do Brasil deve ser um "Ronaldinho" no campo de futebol (Christine não fez questão de dizer, mas outras famílias que querem um homem sim)"

Oliver Batsch
APN

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Alemães tiram a roupa em aeroporto por "achar normal"

Justamente nesta semana, na qual o Fiz+Sotaques discute a impressão que os estrangeiros têm sobre o nosso país, um fato inusitado aconteceu na Bahia. Uma demonstração de desconhecimento da cultura brasileira. Alemães foram detidos nesta terça-feira no aeroporto de Salvador por trocarem de roupa no saguão, em meio aos passageiros.


Eles disseram em depoimento que achavam que iriam incomodar ninguém, visto que esse é um comportamento normal dos brasileiros, como nas praias. Eles foram impedidos de embarcar e indiciados por prática de ato obsceno e permanecem aqui até o final da semana.

Foto: G1

O que será que os nossos entrevistados, em especial as duas alemãs que gentilmente conversaram conosco para a última edição, comentariam sobre isso?


Com informações do G1.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Programa n° 26

O Fiz+Sotaques explora as opiniões do mundo. Em sua primeira edição internacional, o programa traz uma grande discussão - qual a visão dos estrangeiros sobre as terras tupiniquins? Será que o gringo realmente acredita que todos nós somos craques no futebol? Ou será que estereótipos, como o do país inteiro coberto pela Amazônia, são realmente fortes lá fora? Reunimos argentinos, norte-americanos, indianos, guineeses e colombianos para descobrir.

Bloco 1:


Bloco 2: