O Sr. Noir, em seu blog, comentou a discussão que Fiz+Sotaques trouxe à tona sobre as novelas. Ele apimenta a discussão dizendo que as novelas brasileiras são um sucesso lá fora, disseminando a cultura nacional com um produto de qualidade. E aí, o que você acha? Segue abaixo a postagem dele.Põe na tela!Um orgulho estanho, é verdade, mas crescente. Você é brasileiro? (lá vem alguém me falar do Pelé) Pô (ou Robinho, Ronaldinho…), sabe que tem uma coisa brasileira que eu não perco? (o futebol, eu sei, mané!) As novelas. Cara, são demais. (Quê?)
Você, caro brasileiro, que já teve oportunidade de viajar pela América do Sul sabe do que estou falando. Se o Pelé fez um ótimo serviço como embaixador e divulgador da cultura brasileira, as novelas, quem diria!, também têm cumprido seu papel. Não precisa zapear muito pelas teles locais para achar uma novela global dublada. (Aliás, que fique registrado, não há ator que não pareça canastra quando dublado. Até o Gianechini, imaginem, parecia mal em cena!)
Quando viajei por terras hermanas, muitas décadas atrás, me impressionei como tantas pessoas sabiam tudo de El Clón, La Señora del Destino e coisas assim. Pela primeira vez dei um baita valor à Globo e à Record. Querendo ou não, é uma indústria limpa, que movimenta traz muita grana para cá com as exportações.
Mas o orgulho vinha com uma pitada de susto, é verdade. Como assim, os caras assistem a novelas pela tarde, tardezinha, noite, noitezinha e antes da meia-noite! Peraí! Mas no Brasil meio que é assim também, né? Pois então.
Na hora, me lembrei de uma vez que visitei a longínqua Praia do Carro Quebrado, em Alagoas. Cidadezinha minúscula, a população se reunia para ver a novela das oito em uma pracinha. Acho que assim ficava mais fácil de comentar a trama. Haja drama barato!
Todos esses causos para introduzir o Fiz+Sotaques desta semana. O tema? Novelas, claro. Sabe que gostei do programa, várias informações interessantes mesmo.
O bloco 1 bloco 2 estão abaixo dessa postagem. E aí, gostaram do programa?
Sabe que se eu tivesse que dar uma dica aos realizadores, diria que eles entrevistassem não só os teóricos do assunto, mas alguns espectadores, quem vive e consome as tais novelas. Quem sabe até alguns profissionais da área, conferir se um caboman tem noção do tamanho do produto para o qual ele trabalha. Sei lá, só uns pitacos. Concordam?
Arruia (e ufa!)
Sr. Noir